De acordo com um comunicado divulgado pela companhia de bandeira angolana, a aeronave que assegurava o voo DT690, com destino a Pequim, na China, e que tinha partido às 03:25 locais (02:25 em Lisboa) de Luanda, foi obrigada a regressar a Angola, o que aconteceu durante a tarde de hoje.
"Quando a aeronave se encontrava a entrar no espaço aéreo do Iémen não foi autorizada a sobrevoar este território devido ao conflito em curso na região", explica a companhia pública angolana.
A TAAG afirma que "em momento algum foi posta em causa a segurança do voo".
Uma alteração de rota, decidida alternativamente pelo centro operacional da companhia, implicando o sobrevoo do espaço aéreo da Arábia Saudita, também não foi autorizada, pelas autoridades de aviação civil sauditas, e o avião retornou a Luanda durante a tarde.
Segundo a TAAG, o mesmo voo, com destino a Pequim, está agora programado para as 03:15 locais (02:15 em Lisboa) de sábado, com partida de Luanda, estando já assegurada uma "rota alternativa" ao sobrevoo do território do Iémen.
Uma coligação dirigida pela Arábia Saudita está a realizar ataques aéreos no Iémen desde quarta-feira, tendo como alvo diferentes posições dos rebeldes xiitas huthis, os quais já terão provocado pelo menos 39 mortos civis.
A intervenção militar, apelidada de "Tempestade decisiva", visa apoiar o Presidente iemenita, reconhecido pela comunidade internacional, Abd Rabbo Mansour Hadi, cujas forças são incapazes de lidar com o avanço dos rebeldes, que em setembro entraram em Sanaa.