"[Há] 147 mortes confirmadas no atentado de Garissa", indicou o NDOC, em comunicado divulgado após o mais mortífero atentado no Quénia desde o ataque bombista à embaixada dos Estados Unidos, em 1998.
A operação realizada pelas forças de segurança quenianas para retomar o controlo da universidade, tomada de assalto por um comando 'shebab' hoje de madrugada, "terminou [e] os quatro terroristas foram mortos", acrescentou o NDOC, quase 16 horas após o início do ataque na localidade situada a 150 quilómetros da fronteira com a Somália.
Um anterior balanço oficial dava conta de cerca de 70 mortos.
O grupo islâmico somali 'shebab' tinha já reivindicado o atentado contra o centro universitário.
"O Quénia está em guerra com a Somália (...) Os nossos homens estão ainda no interior e em combate. A sua missão é matar aqueles que são contra os 'shebab'", tinha referido por telefone à agência noticiosa AFP xeque Ali Mohamud Rage, um porta-voz do grupo islâmico.