"Condenamos veementemente essas atrocidades, quer digam respeito a etíopes ou a outros", disse à France Presse o ministro da Comunicação da Etiópia, Redwan Hussein.
A embaixada da Etiópia no Egito tentava hoje obter a confirmação da nacionalidade das novas vítimas do Estado Islâmico, grupo que divulgou hoje em 'sites jihadistas', um vídeo que mostra a execução de pelo menos 28 homens, apresentados como "fiéis" da "Igreja etíope inimiga".
Não é possível determinar a origem e as circunstâncias da captura dos homens, que surgem em dois grupos, mas as imagens têm alguma semelhança com outras divulgadas em fevereiro sobre a decapitação de 21 cristãos coptas.
Muitos etíopes deixam o país na esperança de encontrarem trabalho e muitos seguem para a Líbia e outros países do norte de África para embarcarem depois rumo à Europa.
Militares da Etiópia foram destacadas para a força da União Africana que combate os islamitas 'shebab', aliados da Al-Qaida, na vizinha Somália.
"Há membros do Estado Islâmico que já efetuam operações perto da Etiópia, mesmo que seja com um nome diferente", disse o ministro em alusão aos 'shebab'. "Vamos continuar esse combate", acrescentou.