"Vamos refletir sobre as lições que podemos aprender desta tragédia e todas as mudanças que devem ser feitas. Iremos fazer o nosso melhor para garantir que isto não se repita", afirmou o chefe de Estado norte-americano, numa declaração a partir da Casa Branca.
Obama, que assumiu a "total responsabilidade" por esta operação, também expressou o seu pesar às famílias dos dois reféns: Warren Weinstein, um cidadão norte-americano que foi feito refém pela rede Al-Qaida em 2011, e o italiano Giovanni Lo Porto, mantido em cativeiro desde 2012.
Ainda na declaração na Casa Branca, Obama afirmou que os Estados Unidos lançaram o raide com a convicção que o alvo era um complexo da Al-Qaida sem elementos civis.
O Presidente norte-americano indicou ainda que a operação foi realizada em conformidade com os protocolos antiterroristas da Casa Branca.
Warren Weinstein, de 72 anos, foi sequestrado na sua casa em Lahore, Paquistão, em 2011. O norte-americano vivia há sete anos no Paquistão, onde trabalhava em projetos de desenvolvimento económico.
Giovanni Lo Porto, de 39 anos, foi raptado em Multan, Paquistão, em janeiro de 2012. O cidadão italiano trabalhava na organização de ajuda internacional Welthungerhilfe.
A Casa Branca também informou hoje que outros dois norte-americanos, Adam Gadahn e Ahmed Farouq, ambos membros da Al-Qaida, foram igualmente mortos em operações antiterroristas na mesma zona.
Ahmed Farouq, um líder da Al-Qaida, morreu no mesmo raide em janeiro em que perderam a vida os reféns, enquanto Adam Gadahn, identificado como um porta-voz da rede terrorista, foi morto durante outra operação.