Crime organizado ataca rede elétrica pública da Guiné-Bissau

Os cortes de energia elétrica nos últimos dias na capital da Guiné-Bissau devem-se à ação de "organizações criminosas", acusou o diretor da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB), René Barros.

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Lusa
23/04/2015 18:29 ‧ 23/04/2015 por Lusa

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Cortes

Em comunicado, Barros afirmou na quarta-feira que "organizações criminosas" estarão a interferir na rede elétrica da EAGB para "parar o sucesso" que a empresa tem tido nos últimos meses com o fornecimento durante 24 horas aos habitantes de Bissau.

"O sucesso verificado na reposição de energia em todos os lares de Bissau terá incomodado muita gente, o que leva a empresa a acreditar que estas avarias constantes e inexplicáveis estejam mesmo ligadas a organizações criminosas ainda não identificadas", referiu René Barros.

O fornecimento regular de energia elétrica e água canalizada na maioria dos bairros de Bissau passou a ser garantido em permanência desde o mês de dezembro, depois de mais de uma década de escuridão.

Nas últimas três semanas, porém, tem havido cortes repentinos no fornecimento da eletricidade, chegando em muitos dos casos a deixar toda a cidade de Bissau às escuras durante largos períodos.

No passado, quando a EAGB estava sem capacidade para fornecer os serviços, praticamente toda cidade de Bissau era iluminada através de energia produzida por pequenos grupos eletrógenos de particulares ou empresas.

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