Apelidaram-na de “mãe do ano” após ter sido filmada a puxar o seu filho pelas orelhas e para longe dos motins de Baltimore, à frente de toda a gente (pode recordar o momento no vídeo acima).
Agora, Toya Graham revela o porquê da sua atitude, sublinhando que a única coisa que lhe passou pela cabeça foi proteger o filho.
“Eu vi que era ele. A partir daí deixei de pensar em câmaras ou que quer que seja. É o meu único filho rapaz e não quero que ele se torne noutro Freddie Gray”, explicou a mulher, referindo-se ao jovem de 25 anos que morreu nas mãos da polícia na semana passada.
Em entrevista à CBS News, Toya disse que perdeu a cabeça quando viu o seu filho de 16 anos usar máscara no meio dos protestantes. “Perdi a cabeça mesmo ali. Fiquei chocada, zangada, tu nunca queres ver o teu filho a fazer aquelas coisas”, justificou.
Graham, que é mãe de mais cinco raparigas, sustenta que as manifestações são necessárias, mas os motins não são forma de conseguir justiça para Freddie Gray e que não quer essa vida para o filho.