Sexo a mais não deixa as pessoas mais felizes, defende um grupo de cientistas da Carnegie Mellon University que acaba de revelar o resultado do seu estudo 'Debaixo dos lençóis'.
Segundo os investigadores, o facto de as pessoas que são sexualmente ativas serem, por norma, felizes não está relacionado com a quantidade de sexo que têm. E, aumentar a quantidade de vezes que têm relações sexuais pode mesmo causar depressão.
Os cientistas trabalharam com uma amostra de 128 casais que foram divididos em dois grupos. Um dos grupos tinha a difícil tarefa de aumentar, em 12 semanas, o número de vezes que tinha sexo.
O outro grupo tinha que reduzir a sua atividade sexual . Durante este período, os participantes tinham que ir respondendo a uma questionário para averiguar o quão felizes e satisfeitos estavam.
No final, verificou-se que aqueles que tinham passado a ter mais relações sexuais passaram a estar menos felizes. Um descontentamento que está relacionado com o facto de se sentirem pressionados a fazê-lo, acabando por não desfrutar tanto do momento.
Um dos investigadores admite que essa infelicidade pode estar relacionada com o facto de os casais saberem que estavam a fazer parte de um estudo e se sentirem obrigados a fazer algo contra a sua própria vontade. E refere, ao Mirror, que se houver a possibilidade de repetir o estudo, fá-lo-á mas incentivando a que os casais tenham mais sexo na sequência do maior número de noites fora de casa ou de experiências íntimas a dois.
Os autores do estudo acreditam que a lição que os casais podem tirar é a de que há formas de improvisar e melhorar a vida sexual, com novas experiências, ao invés de pensar que essa satisfação provém da quantidade.