A oferta de emprego, divulgada no 'site' do Ministério do Serviço Público, indica que a função será "executar os condenados à morte" e não exige qualquer qualificação particular ou experiência.
Os futuros funcionários encarregar-se-ão também "de amputações" de pessoas condenadas por roubo.
O anúncio de emprego coincide com um aumento do número das execuções na Arábia Saudita, na qual crimes como violação, homicídio, apostasia, assalto à mão armada e tráfico de droga são passíveis da pena de morte devido à aplicação de uma versão rigorosa da lei islâmica ('sharia').
Desde o início do ano foram executadas 84 pessoas na Arábia Saudita, enquanto durante todo o ano de 2014 o total de executados foi de 87.
No relatório anual da Amnistia Internacional relativo a 2014, a Arábia Saudita integra o grupo de cinco países que executam mais pessoas.