Existem determinados fatores e comportamentos que comprometem a vida sexual. Desde aquilo que comemos aos momentos de ansiedade. Tudo afeta a sua performance e a vontade da sua cara-metade.
A sexóloga e terapeuta do casal brasileira, Maria Luiza Cruvinel criou para a revista Veja uma lista com os oito factores que mais atrapalham a vida sexual.
Em primeiro lugar está a ansiedade, que por si só pode atrapalhar o clima existente entre o casal. Mas não só. A ansiedade é também responsável pela má alimentação, pelo recurso a medicamentos ou pelo consumo excessivo de álcool, situações que acabam por comprometer também a vida sexual.
Segue-se o stress. Com consequências idênticas à ansiedade, o stress estimula a produção dos genitais. Além disso, o stress pode ainda inibir o desejo sexual.
Dormir pouco ou mal – seja por insónias ou não – também interfere na vida sexual. O cansaço acaba sempre por falar mais alto e colocar o desejo por uma noite quente de sexo em segundo plano. Uma noite mal dormida pode também provocar impotência masculina, diz a revista.
Um outro aspeto apontado como prejudicial à vida sexual é o tabaco, responsável por provocar um estreitamento das artérias e, com isso, uma má circulação sanguínea. No caso dos homens, o ato de fumar com regularidade está relacionado com a propensão para sofrer de disfunção eréctil.
Também o álcool pode interferir na actividade sexual. Mas só se for consumido em excesso. Uma dose regulada de bebidas alcoólicas ajuda a estimular o desejo, mas um consumo excessivo inibe qualquer vontade e capacidade para uma noite a dois.
Refeições ricas em gorduras, repletas de açúcar ou bebidas gaseificadas podem atrapalhar o sexo se forem consumidas logo antes o ato sexual, diz a médica, justificando a má alimentação é responsável por uma digestão que consome energia do corpo.
O sedentarismo é um dos factores que mais compromete a saúde cardiovascular e que coloca em causa o bom funcionamento dos vasos sanguíneos, o que, no caso do sexo, prejudica a lubrificação e a ereção.
Por fim, aponta Maria Luiza Cruvinel, um oitavo fator que coloca em risco a actividade sexual das pessoas são os medicamentos, que podem causar disfunção erétil e influenciar na libido, diminuindo, portanto, o desejo sexual.