O Ministro do Interior, José Serrano, disseminou a detenção através da rede social Twitter, apresentando fotografias de filas, pilhas e sacos das respetivas barbatanas.
As barbatanas de tubarão são procuradas pela Ásia para fins gastronómicos e medicinais, mas o comércio destas é proibido no Equador.
"Pelo menos 300 mil tubarões foram mortos pelos traficantes, constituindo um dos maiores crimes ambientais dos últimos anos registado no país", disseram as autoridades equatorianas.
As barbatanas foram apreendidas durante várias operações no porto da cidade de Manta. Contudo, a polícia não revelou desde quando estas têm vindo a ser confiscadas.
Em fevereiro deste ano, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) anunciou ter desenvolvido uma ferramenta digital para proteger as espécies de tubarões em perigo de extinção e combater o comércio ilegal de barbatanas.
Segundo estimativas da mesma organização, são mais de 73 milhões o número de tubarões mortos anualmente, o que equivale a cerca de 06 por cento da população global.
A maioria dessas mortes ocorre para sustentar a colheita das barbatanas, levando a que o resto do animal seja devolvido ao mar ainda vivo, acabando por morrer lentamente.
Nessa sequência, vários países já declararam ilegal essa prática, tendo assumido que as barbatanas de tubarão apenas poderão ser comercializadas caso o resto do animal seja também aproveitado.