"Este é um marco importante que mostra que estamos no bom caminho para livrar o mundo das armas químicas", disse o diretor da OPAQ, Ahmet Uzumcu, num comunicado divulgado pela sede em Haia da organização, que tem como objetivo a aplicação da Convenção sobre as Armas Químicas.
As reservas de armas químicas incluíam gás mostarda e precursores químicos para o gás sarin, neurotóxico fatal mesmo em doses muito baixas.
Cerca de 63.000 toneladas de armas químicas, sobretudo dos arsenais dos Estados Unidos e da Rússia, foram destruídas, disse o porta-voz da OPAQ Peter Sawczak à agência France Presse.
Aquele total inclui 1.300 toneladas de armas químicas retiradas da Síria, a maioria das quais foram destruídas no navio da marinha norte-americana MV Cape Ray.
A destruição dos 'stocks' russo e norte-americano da época da Guerra Fria deve estar concluída em 2020 e 2023 respetivamente, informou a OPAQ.
Desde a entrada em vigor da proibição mundial de produção e armazenamento de armas químicas em 1997, 190 países assinaram a convenção.
Até hoje, seis países não aderiram à convenção: o Egito, a Coreia do Norte, Israel e o Sudão do Sul, assim como Angola e Birmânia que não a ratificaram.
As armas químicas foram utilizadas pela primeira vez em larga escala durante a Primeira Guerra Mundial, em Ypres, na Bélgica.