Quatro caixas de medicamentos radioativos foram encontradas danificadas perto da zona de processamento de carga da companhia aérea turca 'Turkish Airlines', disse à AFP um oficial da Força Nacional de Resposta a Desastres.
O canal de televisão local NDTV noticiou que dois trabalhadores do aeroporto internacional Indira Gandhi que foram expostos à fuga foram levados para o hospital para exames de precaução.
"A situação está sob controlo, as nossas equipas estão no local e não há necessidade de entrar em pânico", acrescentou sob condição de anonimidade o oficial da força de emergência, acrescentando que "especialistas em energia atómica estão a estudar e a analisar a situação, e o carregamento foi isolado".
As autoridades do aeroporto garantem que a área de exposição é muito longe de qualquer um dos terminais de passageiros, e que "não há absolutamente qualquer risco" de estes serem expostos à radiação.
"A área em questão foi selada e, segundo uma análise preliminar da situação, o material é pouco radioativo", afirmaram em comunicado, acrescentando que "todas as operações com passageiros estão a proceder com segurança e normalidade, sem qualquer interrupção".
O ministro do interior indiano Rajnath Singh confirmou o incidente, confirmando que "a fuga foi selada".
O material, identificado como Iodo Radioativo I-131, é usado para tratar problemas na tiroide e deveria ter sido entregue a um hospital privado na capital indiana.
Em 2010, um trabalhador de um ferro-velho de Nova Deli morreu de envenenamento por radiação e sete outros foram feridos, aumentando as preocupações sobre o tratamento de material radioativo na Índia.
O grupo de defesa ambiental Toxic Links estima que a Índia produza 5 milhões de toneladas de resíduos industriais perigosos todos os anos.