Ligou para linha de Apoio antes de massacre. Ninguém atendeu
James Holmes terá hesitado antes de entrar no teatro onde acabou por disparar, matando mais de uma dezena de pessoas e ferido outras 70.
© Reuters
Mundo James Holmes
A 20 de julho de 2012, James Holmes entrou armado num cinema no Colorado, nos Estados Unidos, onde ia ser exibido ‘The Dark Knight Rises’, o filme mais recente do Batman. Doze pessoas morreram às suas mãos e outras 70 ficaram feridas.
Sem cadastro criminal, a defesa de James Holmes alegou insanidade. Está a ser julgado desde o passado dia 27 de abril.
A revista Time adianta que James Holmes revelou a um psiquiatra que o massacre esteve prestes a não acontecer. Armado e já à porta do cinema, Holmes ligou a uma linha de apoio especializada em problemas mentais.
Em causa estaria a sua esperança de ser convencido a não levar a cabo o plano macabro que tinha em mente ou até levar a que o FBI chegasse ao local a tempo de o impedir. A sua chamada terá mesmo ficado guardada.
James Holmes fez a chamada mas, cerca de nove segundos depois, ninguém tinha atendido e Holmes optou por cancelar a chamada e entrar no teatro. Como do lado de lá da linha ninguém respondeu, Holmes prosseguiu com o seu plano original.
“Por essa altura, já estava em piloto automático”, diz a dada altura Holmes durante as sessões que teve com William Reid, o psiquiatra escolhido para fazer a avaliação ditada pelo tribunal. Ao todo, são cerca de 22 horas de gravações que os jurados terão oportunidade de ouvir antes de decidirem o veredito.
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