O Daily Mail reuniu alguns dos mais recentes estudos que comprovam o quão poderosa pode ser a música na saúde e na mente. Algumas melodias possuem efeitos mais notórios do que outros, mas a verdade é que a música é já usada como terapia no combate ou cura de determinadas doenças, especialmente psicológicas.
Em 2008, escreve a publicação, o Centro Médico da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, concluiu que a música, principalmente a clássica, consegue ajudar na redução da pressão sanguínea. Músicas agradáveis conseguem deixar o sangue mais fluído em 26%, enquanto sons relaxantes apenas o fazem em 11%.
Mas se há músicas com efeitos benéficos, existem compositores capazes de autênticos milagres. Conta o Daily Mail que um estudo sueco de 2005 revelou que os pacientes operados a uma hérnia que ouviram música durante a cirurgia tiveram menos dores no pós-operatório. Mas Bach e Louis Armstrong conseguem resultados ainda mais notórios: uma investigação de 2011 indica que estes dois grandes nomes da música ajudam a que sejam dados menores doses de anestesia em determinadas cirurgias, incluindo a de colocação de próteses na anca.
Dois anos depois, um outro estudo relacionou a música com o combate à demência. Tese reforçada com uma investigação de 2013, que concluiu que os doentes com demência que ouviam música como forma de terapia tinham menos necessidade de tomar antidepressivos ou outro tipo de medicamentos.
O coração e a música são também dois bons aliados, como indica um estudo que revela que algumas canções “melhoram a variação dos batimentos cardíacos” e reduzem os riscos de ataque cardíaco. Além disso, um estudo da Western University, no Canadá, indica que a música é capaz de acelerar a recuperação de AVCs.
Há três anos, uma investigação publicada no Journal of Nursing Studies revela que as músicas relaxantes são a melhor forma de adormecer depressa e manter uma noite tranquila de sono.
Mas não é só ouvir música que faz bem. Conta o Daily Mail que cantar pode ajudar a combater a asma, uma vez que permite melhorar a respiração e aprender quais os limites de cada pessoa.