Um em cada 50 adultos sofre de um mesmo transtorno obsessivo compulsivo. Conta o Huffington Post que o ato de puxar ou torcer o cabelo até que este parta afeta um quarto da população mundial e é um dos transtornos mais comuns da atualidade.
Mas a tricotilomania não está sozinha no que toca às obsessões compulsivas mais frequentes. O desejo por puxar alguma pele do corpo afeta entre dois a 5% da população mundial e pode ser mais comum entre crianças (afetando uma em cada 68). A Dermatotilexomania é mais notória quando em causa estão as peles em redor das unhas.
Embora sejam as duas desordens mais comuns, são também aquelas que mais dificilmente são diagnosticadas e confessadas. Ao Huffington Post, a médica Laura Lokers explica que estas duas condições estão ligadas entre si por incidirem sobre o corpo e por serem uma espécie de “transtorno de controlo de impulso”, definição dada mas que ainda não agrada ao corpo clínico por falta de estudos sobre a matéria.
Lokers descarta que estas duas situações se devam à “ansiedade” pois é comum que o paciente tenha o comportamento compulsivo mesmo quando dorme. Contudo, diz também que usar o termo “mutilação” é exagerado, uma vez que nem sempre a agressão contra o próprio corpo ocorre de forma deliberada.
Estas duas condições obsessivas apenas são conhecidas quando o paciente chega a estados de infeção ou cicatrizes várias.