"A escolha da Grécia está entre o mau e o péssimo"
Grécia tem de se lembrar que está numa união e tem que ceder. A União Europeia tem de perceber que não pode ser tão rígida nas suas medidas. A opinião é de Bagão Félix.
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Mundo Bagão Félix
A Grécia passa por momentos complicados e o ministro das Finanças daquela país, Yanis Varoufakis, afirmou hoje que não acredita que haja um acordo sobre a dívida na reunião do Eurogrupo que se realiza amanhã. Bagão Félix revela que as declarações não são em vão e que o futuro da Grécia está “entre o mau e o péssimo”.
“Não há nada que se decida nas reuniões que já não esteja decidido antes”, disse o comentador, na SIC Notícias, dando a entender que o que Varoufakis quis dizer é “que não há acordo”.
Posto isto, e com “25% da população no desemprego, pensionistas sujeitos a cortes, e a queda do PIB”, os gregos devem “temer tudo”.
Embora admita que o Syriza não é culpado pelas dívidas que já existiam no país antes de assumir a liderança do país, o economista garantiu que “nunca votaria no Syriza se fosse grego”, acusando o partido de trabalhar “sobre o joelho” e de “apresentar rascunhos pouco qualificados”.
Para Bagão Félix a resolução do problema da Grécia tem tido dois problemas. Primeiro a atitude do governo grego que tem de fazer cedências “porque está numa união” e a União Europeia “tem de perceber as soluções que foram adotadas e se a magnitude dessas soluções foram as mais acertadas”.
“No fundo, o náufrago está só com uma boia. Quem tira a boia? Ou o próprio náufrago ou um navio que passe”, disse.
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