Uma histórica igreja afro-americana em Charleston, na Carolina do Sul, nos EUA, foi palco de um massacre quarta-feira à noite, por volta das 21h00 locais (menos quatro horas do que em Portugal Continental).
Oito pessoas morreram no local e uma nona faleceu mais tarde, já no hospital, num ataque que as autoridades descrevem como um crime de ódio. Mas a violência deste massacre é contada também pela história dos que sobreviveram.
Segundo o Daily Mail, uma mulher foi poupada pelo atirador – identificado como um jovem branco, de 20 e poucos anos, entretanto detido – para que pudesse “contar ao mundo” o que ali tinha visto, revelou uma das testemunhas no local. Já uma criança terá conseguido escapar incólume do ataque ao deitar-se no chão, fingindo estar morta.
O The State, um jornal com sede precisamente na Carolina do Sul, realça que a igreja em causa era um símbolo da comunidade afro-americana local. Denmark Vesey, um dos fundadores da congregação, foi executado no século XIX por ter liderado uma revolta de escravos.