Suspeito do tiroteio em igreja identificado como Dylann Roof
O suspeito do tiroteio numa igreja frequentada por uma comunidade maioritariamente negra em Charleston, Estados Unidos, foi identificado como Dylann Roof, um jovem branco de 21 anos, indicou hoje um jornal local, citando a polícia federal norte-americana (FBI).
© Reuters
Mundo Estados Unidos
O jovem continua em fuga, apesar da vasta operação de busca desencadeada pelas forças de segurança locais e reforçada pelas autoridades federais.
A polícia de Charleston divulgou entretanto imagens do jovem, que é suspeito de ter matado a tiro nove pessoas. As imagens forma recolhidas por uma câmara de vigilância e mostram um rapaz com cerca de 1,75 metros de altura, cabelo louro escuro ou castanho com um corte à tigela e vestido com uma camisola cinzenta.
Na página de Facebook de Roof, este aparece numa fotografia vestido com um casaco negro com emblemas da bandeira sul-africana do tempo do regime segregacionista do Apartheid, e da bandeira da Rodésia, um país sob o domínio de brancos até 1979, que é hoje o Zimbabué.
O atirador fugiu do local do tiroteio, ocorrido na quarta-feira à noite, num veículo de cor preta.
O jovem vive na região de Columbia, a capital do Estado da Carolina do sul, no sudeste dos Estados Unidos, indicou o FBI, segundo o jornal local Post and Courier.
Columbia está a uma distância de cerca de duas horas de Charleston.
A justiça federal norte-americana abriu "em paralelo e em cooperação" com as autoridades locais um inquérito por "crime de ódio" com motivações racistas, segundo precisou o Departamento de Justiça norte-americano.
A designação de crime de ódio permite ativar meios federais adicionais.
O suspeito, "muito perigoso", "ficou durante quase uma hora com o grupo" que estudava a Bíblia dentro da igreja antes de disparar, disse o chefe da polícia de Charleston, Gregory Mullen, durante uma conferência de imprensa.
Na mesma ocasião, a polícia local pediu reforços da polícia federal norte-americana e da capital federal Washington.
"Vamos virar cada pedra" para encontrar o suspeito, prometeu Gregory Mullen.
No tiroteio morreram nove pessoas: três homens e seis mulheres. Entre as vítimas mortais figura o pastor Clementa Pinckney, uma figura importante da comunidade negra local e representante democrata no Senado do Estado.
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