"Sabemos bem que a Grécia está fora dos parâmetros, mas não é culpa dos vilões alemães, e sim responsabilidade dos governos gregos que se têm sucedido em Atenas nos últimos 15-20 anos", afirmou, numa entrevista hoje publicada no jornal Corriere della Sera.
Gentiloni considera que o referendo de domingo foi pouco útil: "A situação não se resolve com uma vitória do 'não' no referendo grego. O voto determinou que [Alexis] Tsipras tem o apoio da maioria dos gregos. Mas isso não é uma solução".
O chefe da diplomacia italiana insistiu na importância de manter a Grécia na família europeia, rejeitando argumentos "contabilísticos" para a sua saída da zona euro.
"Não há apenas motivos culturais, sentimentais, históricos, há também fortes argumentos geopolíticos", sublinhou.