"A Rússia representa a maior ameaça à nossa segurança nacional", disse Dunford durante uma audição na comissão das forças armadas do Senado americano, no âmbito do necessário processo de confirmação parlamentar da sua nomeação.
Joseph Dunford foi nomeado pela Casa Branca para suceder ao general Martin Dempsey e, no caso de o Senado confirmar a sua nomeação, deverá iniciar funções depois do verão.
O comportamento de Moscovo "não é menos do que alarmante", considerou o general, destacando a importância de manter relações militares bilaterais, para evitar incidentes e mal-entendidos.
A Rússia -- justificou -- é uma "potência nuclear", que "violou" a soberania de um país independente, a Ucrânia, anexando a região da Crimeia.
Perante esse cenário, o provável futuro chefe das forças armadas americanas pronunciou-se a favor do fornecimento de armas à Ucrânia, passo que, até agora, os Estados Unidos se coibiram de dar.
Falando "de um ponto de vista militar", o general respondeu que o fornecimento de armas à Ucrânia "é razoável" e frisou que, "sem esse tipo de apoio", os ucranianos "não serão capazes de se proteger contra uma agressão russa".
A Coreia do Norte, a China e o autodesignado Estado Islâmico foram as outras ameaças à segurança dos Estados Unidos mencionadas por Joseph Dunford na comissão.