De acordo com o teor das duas declarações, a que a Lusa teve hoje acesso, em causa estão convenções internacionais que visam banir armas de destruição em massa, bacteriológicas ou biológicas (convenção internacional BWC, instituída em 1972) e químicas (convenção internacional CWC, lançada em 1993).
Angola adere assim à proibição do desenvolvimento, produção e armazenamento de armas biológicas e químicas e sobre a sua destruição, com a adesão agora formalizada.
"Considerando que a referida convenção reafirma os princípios e objetivos do protocolo de Genebra de 1925, promove a cooperação internacional e intercâmbio de informação científica e técnica na área das atividades químicas para fins não proibidos, com vista a reforçar o desenvolvimento económico e tecnológico de todos os estados partes", lê-se num dos documentos.
Outro, sobre a adesão à proibição das armas biológicas, recorda que as Nações Unidades têm "condenado repetidamente todas a ações contrárias aos princípios e objetivos relativos à proibição da utilização em guerra de gases asfixiantes, tóxicos ou similares".