Os três ataques foram realizados simultaneamente e, no mais mortífero, pelo menos 20 pessoas foram mortas na localidade de Ngamu, disse Mohamed Sando, deputado da região, à agência France Presse.
Oito outras pessoas foram abatidas em Garin-Giwa, aldeia situada na margem do lago Chade, segundo um responsável sindical e um miliciano.
Em Damasak, na fronteira com o Níger, foram mortas pelo menos cinco pessoas, indicou um habitante que contou os corpos.
Os combatentes extremistas do Boko Haram aumentaram o número de ataques no norte da Nigéria desde a subida ao poder a 29 de maio do presidente Muhammadu Buhari, que apresentou a luta contra aqueles radicais como uma prioridade do seu mandato.
Iniciada em 2009, a insurreição islamita e a sua repressão pelas forças nigerianas causaram mais de 15.000 mortos e mais de 1,5 milhões de deslocados.
O Boko Haram pretende criar um estado islâmico no norte da Nigéria, maioritariamente muçulmano, ao contrário do sul de maioria cristã.