Jennifer Pan tinha tudo para ser a filha perfeita: formada em Farmácia numa das melhores universidades do Canadá e um emprego invejável. Mas o tudo não passava de uma mentira.
Afinal, a filha de um casal de refugiados do Vietname não tinha conseguido as bolsas de estudo que dizia terem-lhe sido atribuídas, não conseguira as boas notas de que se vangloriava e não tinha sequer tirado um curso superior.
A mentira foi descoberta pelos progenitores quando era suposto que Jennifer terminasse os estudos. Para evitar a presença dos pais, a rapariga de 28 anos alegou que não havia bilhetes suficientes para que estes pudessem comparecer.
Foi aí que começaram as desconfianças. Não tardou até que os pais, operários de uma fábrica de produção de peças automóveis, descobrissem tudo. Como punição, impediram a filha de ter acesso ao computador e ao telemóvel e de se encontrar com o namorado.
Como vingança, esta planeou a sua morte. Com a ajuda do companheiro, simulou um assalto à casa dos pais e contratou três homens para os matar. A mãe acabou por morrer e o pai ficou gravemente ferido.
O crime aconteceu em novembro de 2010 e Jennifer Pan foi condenada a prisão perpétua em janeiro. A reportagem da Toronto Life foi publicada na semana passada e é da autoria de uma colega de escola da jovem de 28 anos.