"Estamos a investigar a morte do leão Cecil. Iremos até aos factos. Pedimos ao médico (Walter) Palmer ou ao seu representante para contactar imediatamente com o USFWS", escreveu no Twitter a agência governamental responsável pela conservação, proteção e desenvolvimento da vida selvagem nos Estados Unidos.
O caçador Walter Palmer, 55 anos, matou Cecil no início de julho, depois de ter atraído o animal para fora do Parque Nacional Hwange, onde vivia, no Zimbabué.
O animal foi ferido por uma seta e depois morto a tiro.
A justiça do Zimbabué indiciou quarta-feira Theo Bronkhorst, que organizou a caçada e não impediu a "caça ilegal" e encerrou quinta-feira a fazenda, propriedade de Honest Ndlovu, onde foi encontrado o animal morto.
Após o anúncio da morte do leão, os apelos multiplicaram-se por todo o mundo, especialmente nos Estados Unidos, para que Walter Palmer fosse levado à justiça.
O dentista, que já encerrou a sua página no Facebook e a página na Internet do seu consultório, está escondido desde quinta-feira.
Dezenas de peluches de leões, tigres e macacos foram depositados à porta do seu consultório, bem como mensagens, uma das quais o convidava a "arder no inferno".