"Sinto que a agressão a Dilma [Roussef] é política, um golpe através do Congresso", declarou em entrevista publicada hoje pelo diário argentino Página/12, citado pela agência espanhola EFE.
"Sinto que o império quer acabar com o património político do PT [Partido dos Trabalhadores]", afirmou, acrescentando que a agressão "já não é só contra Dilma, mas também contra [o ex-presidente] Lula [da Silva]".
Segundo Evo Morales, "há uma ofensiva contra os países com governos anti-imperialistas", com várias formas de "agressão política, como as chantagens e condicionamentos contra a Venezuela".
"Estamos preocupados com o caso da Venezuela, sobretudo pelos problemas económicos", afirmou.
Contudo, para o Presidente, "a posição bolivariana e revolucionária está firme, apesar das agressões políticas e económicas, ou das agressões parlamentares como no Brasil".
Evo Morales defende que "especialmente na América do Sul, os países são anti-imperialistas", e advertiu que "o império divide para derrotar os governos progressistas".