Qualidade de vida na Europa cai devido a guerra, crise e terrorismo

As cidades da Europa sofreram um declínio no nível da qualidade de vida por causa da guerra, da austeridade e do terrorismo, segundo um estudo anual publicado hoje pela Economist Intelligence Unit, citado pela agência France Presse (AFP).

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© Reuters

Lusa
18/08/2015 20:06 ‧ 18/08/2015 por Lusa

Mundo

Economist

O estudo, realizado pelos peritos da unidade de análise económica da revista britânica The Economist, avalia e classifica 140 cidades de todo o mundo em cinco categorias: estabilidade, serviços de saúde, cultura e ambiente, educação e infraestrutura.

Kiev, capital da Ucrânia, sofreu a maior queda no 'ranking' das cidades desde o ano anterior, descendo para o 132.º lugar.

A capital francesa caiu do 20.º para o 29.º lugar, após o ataque terrorista contra a revista satírica Charlie Hebdo.

Quanto a Atenas, a crise financeira prolongada no país e a instabilidade social resultante colocaram a cidade na 72.ª posição.

Mais de um terço das 140 cidades registou uma mudança na sua pontuação, a maioria sofrendo uma queda, revelando um padrão de "deterioração da estabilidade em muitas cidades do mundo".

As três cidades que mais caíram globalmente foram Tripoli, capital da Líbia, Kiev, capital da Ucrânia e Damasco, capital da Síria, todas devido aos conflitos armados que assolam os seus países.

O relatório considera que cidades de tamanho médio, em países ricos e com uma população relativamente pequena são as que oferecem mais qualidade de vida, com o Canadá e a Austrália a reclamar sete dos dez primeiros lugares.

No topo da classificação, pela quinta vez consecutiva, encontra-se Melbourne, na Austrália, seguida da capital austríaca, Viena, e de Vancouver, no Canadá.

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