A ideia foi hoje transmitida a Baciro Djá por Hassani Mohamed, representante da UEMOA em Bissau.
Hassani Mohamed esteve hoje reunido com o novo primeiro-ministro guineense a quem disse ter remetido uma "mensagem pessoal" da Comissão da UEMOA, cujo teor não quis precisar, mas adiantou tratar-se de uma manifestação de apoios e de continuidade dos projetos em curso na Guiné-Bissau.
O representante da organização económica dos oito estados da Africa Ocidental quer "acelerar a execução dos projetos" financiados pela UEMOA com o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Na perspetiva da UEMOA, o que se passa na Guiné-Bissau "é um problema entre os homens e as instituições" do país lusófono, mas que vai ser resolvido também entre os guineenses, salientou Mohamed.
Para o representante da organização africana, a crise guineense "é conjuntural " e terá uma resolução para breve.
"Nós, os homens, passamos, mas as instituições permanecem", declarou Hossani Mohamed, que classificou as novas autoridades como "pessoas absolutamente responsáveis".
Fazem parte da UEMOA, além da Guiné-Bissau, o Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo.