Em Lisboa, onde se discutem as reformas que os britânicos pretendem acordar com os parceiros europeus, os primeiros-ministros britânico e português, David Cameron e Pedro Passos Coelho, anunciaram os temas em agenda.
Em jeito de introdução, Passos Coelho referiu que os países membros da União Europeia “convergem na necessidade de melhorias institucionais e políticas” e que “é preciso encontrar soluções consensuais que protejam os interesses da União e salvaguardem as liberdades humanas fundamentais”, dando como exemplo a livre circulação de pessoas.
David Cameron deu continuidade ao discurso do líder da coligação, deixando claro que se a pergunta for “consegue a União Europeia responder às necessidades de todos os seus membros”, “a resposta deve ser sim”.
Sem ignorar que “a União Europeia enfrenta um dos maiores desafios dos últimos anos”, David Cameron refere que o Reino Unido “disponibilizou 9 milhões de libras para ajudar a síria” e que “nenhum partido fez mais do que o Reino Unido nesta questão”.
"Aceitámos 5.000 sírios e criámos um programa específico de reinstalação (...) Vamos aceitar mais milhares, com este sistema que já existe, e vamos manter o número em revisão", disse Cameron.
Adiantando que “se o Reino Unido não tivesse feito a sua intervenção, os números seriam ainda maiores”, o primeiro-ministro britânico garantiu que “vamos [Reino Unido] continuar a receber refugiados dentro do programa de ajuda aos refugiados” e “discutir formas de os ajudar e definir como e quantos mais refugiados vamos acolher”.