"É um dia histórico, uma mudança de era que vai ser maravilhosa", afirmou Mauricio Macri, dirigindo-se aos seus apoiantes, depois de o seu rival, Daniel Scioli, candidato da coligação Frente para la Vitoria que é apoiado pela chefe de Estado cessante, Cristina Kirchner, ter reconhecido a derrota.
"Estou aqui porque vocês decidiram", realçou Macri, visivelmente emocionado e que, diante de mais de 7.000 pessoas, agradeceu aos seus apoiantes por terem "acreditado que juntos" podem construir a Argentina sonhada.
Trinta e dois milhões de argentinos foram chamados a votar na segunda volta das presidenciais, depois de na primeira volta, a 25 de outubro, Daniel Scioli ter obtido 37,08% dos votos e Mauricio Macri 34,15%.
Na Argentina, onde se realizou pela primeira vez, desde a reforma eleitoral da década de 70, uma segunda volta nas eleições presidenciais, o voto é obrigatório.
A taxa de participação rondou os 78%.