"O resultado do acordo de Paris não tem vencedores nem vencidos. A justiça climática venceu e estamos todos a trabalhar rumo a um futuro mais verde", escreveu Modi na rede social Twitter.
A Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP21) aprovou um acordo global vinculativo entre 195 países, desenvolvidos e em desenvolvimento, que se comprometem a caminhar para uma economia de baixo carbono e tomarem medidas para limitarem o aquecimento global da atmosfera até 2100 a 1,5 graus centígrados, em relação aos valores médios da era pré-industrial.
"As alterações climáticas continuam a ser um desafio, mas o acordo de Paris demonstra como todas as nações responderam ao desafio, trabalhando com vista a uma solução", acrescentou o primeiro-ministro indiano.
Na capital francesa, Modi argumentou que a Índia -- o terceiro maior emissor de carbono do mundo -- precisava de continuar a consumir o barato e abundante carvão para sair da pobreza, defendendo que as nações mais ricas deviam fazer esforços maiores e mais céleres para reduzir as suas próprias emissões.
Hoje aplaudiu os esforços globais conjuntos para um acordo do clima.
"As deliberações na COP21 e o acordo de Paris demonstram a sabedoria coletiva dos líderes mundiais para mitigar as alterações climáticas", escreveu.
As nações em desenvolvimento, incluindo a Índia, têm vindo a insistir que os países mais ricos deviam assumir maiores responsabilidades no combate às alterações climáticas, atendendo a que emitem a maior parte dos gases com efeito de estufa desde a Revolução Industrial.
Estas questões têm suscitado tensão ao longo dos anos com os Estados Unidos e outros países desenvolvidos na cimeira do clima da ONU.
No entanto, a adoção, no sábado, de um pacto universal viu as inimizades dissiparem-se, com o ministro do Ambiente da Índia a saudar o acordo como "um novo capítulo de esperança na vida dos sete mil milhões de pessoas do planeta".
"Hoje garantimos a esta future geração que todos nós, juntos, vamos mitigar o desafio que representam as alterações climáticas e dar-lhe uma Terra melhor", afirmou Prakash Javadekar.