No dia 8 de Março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada em Nova Iorque, fizeram greve, reivindicando melhores condições de trabalho, tais como, a redução da carga horária, a equiparação de salários (as mulheres recebiam um terço do salário de um homem pelo mesmo tipo de trabalho) e o tratamento digno no trabalho.
A manifestação foi reprimida com violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi depois incendiada, tendo morrido carbonizadas cerca de 130 operárias.
No mesmo dia, mas na Rússia, trabalhadoras de outra fábrica de fiação manifestaram-se contra as condições de vida e trabalho.
Meio século depois, em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, foi decidido que o dia 8 de Março passaria a ser o Dia Internacional da Mulher, mas só passados mais de 65 anos, em 1977, a data foi oficializada pelas Nações Unidas, não só para lembrar estas conquistas, mas também para tentar acabar com o preconceito e a desvalorização das mulheres.