"Sim, penso que sim", disse Largade, quando questionada durante um debate do Fórum Económico Mundial sobre se a crise da migração na Europa pode comprometer a sobrevivência do espaço Schengen, sublinhando contudo que este é o seu ponto de vista pessoal.
A voz de Lagarde vem desta forma juntar-se à de vários líderes europeus que consideraram esta semana em Davos que o afluxo em massa de imigrantes à Europa compromete a sobrevivência das instituições europeias, que lutam para encontrar uma solução, incitando os países membros a agir individualmente.
Os primeiros-ministros franceses e holandeses, Manuel Valls e Mark Rutte, invocaram nomeadamente um possível deslocamento europeu devido à crise da migração.
Lagarde precisou que o FMI, como instituição, considera no entanto que se esta crise for bem gerida poderá vir a beneficiar economicamente alguns países, concedendo-lhes um crescimento adicional.
De um ponto de vista económico, "a Europa está definitivamente em melhor forma do que no ano passado, mas temos duas preocupações importantes" para o continente, disse Lagarde.
Um deles é a crise dos refugiados e o outro é o risco de 'Brexit', a eventual saída do Reino Unido da União Europeia.