Quando, aos seis anos, Zejd Coralic, surdo, entrou para a escola primária, em Sarajevo, na Bósnia, nenhum dos seus colegas conseguia comunicar com ele.
Para o ajudar a integrar-se na turma, a professora Sanela Ljumanovic decidiu que toda a turma devia aprender língua gestual.
Em três meses, os alunos do primeiro ano da escola Osman Nakas já dominam o básico para uma conversa com Zejd, que agora está mais “feliz e motivado”, contou a sua mãe, Mirzana Coralic, citada pelo jornal Metro.
Zejd também está a aprender a ler os lábios para tornar a comunicação com os seus colegas ainda mais fácil.
Em 2003, a Bósnia implementou uma lei para tornar as escolas mais inclusivas. A abrigo desta norma, as crianças com necessidades educativas especiais devem ser integradas em turmas regulares e ter o apoio de um profissional na sala de aula.
Na prática, por questões financeiras, o acompanhamento individual não está a ser concretizado na grande maioria das escolas.