"Houve um certo número de vezes em que o grupo extremista Estado Islâmico utilizou armas químicas no campo de batalha" e a "CIA acha que o grupo tem capacidade de fabricar pequenas quantidades de cloro e gás mostarda", afirmou em entrevista à estação televisiva CBS.
John Brennan também avisou para a possibilidade do grupo tentar vender armas para o Ocidente para obter ganhos financeiros.
"Acho que há esse potencial. É por isso que é tão importante cortar as rotas de transporte e de contrabando que usam", afirmou.
Quando questionado sobre se havia "ativos norte-americano no terreno" à procura de possíveis esconderijos de armas químicas ou laboratório, John Brennan respondeu que a CIA está "ativamente envolvida nos esforços para destruir o grupo Estado Islâmico e obter o máximo conhecimento sobre o que têm no terreno da Síria e do Iraque".
A entrevista de Brennan ocorre dois dias depois de comentários semelhantes feitos pelo conselheiro do Presidente norte-americano para assuntos de informações, relacionados com a segurança nacional, James Clapper, a uma comissão do congresso.
"O Estado Islâmico usou produtos químicos e tóxicos no Iraque e na Síria, incluindo gás mostarda", afirmou terça-feira James Clapper.
James Clapper informou também que é a primeira vez que um grupo extremista produziu e usou um agente de guerra químico desde o ataque realizado com gás sarin no metro de Tóquio, em 1995.