O primeiro país a desligar as luzes foi Samoa, seguindo-se depois os países da Ásia, Europa, África e América até às Ilhas Cook, o último local do mundo a fazê-lo.
A iniciativa, promovida pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), chegou a Sydney, onde nasceu em 2007, às 20h30 (9h30 de sábado em Lisboa) com um apagão em edifícios como a Casa da Ópera e a Ponte do Porto.
Arranha-céus, edifícios públicos, centros comerciais, lojas, praças e outros locais desta cidade australiana aderiram à proposta que espera atrair este ano mais de 7.000 cidades em 152 países de todo o mundo.
Instituições oficiais e monumentos emblemáticos das principais indianas juntaram-se ao apagão planetário bem como as grandes cidades chinesas, pelo quinto ano consecutivo, depois de Pequim ter registado este ano recordes de poluição atmosférica, e a capital japonesa.
Em Portugal, o Mosteiro dos Jerónimos, a Ponte 25 de Abril e o Cristo Rei, em Lisboa, bem como as pontes D. Luís e D. Maria e a Fundação Serralves, no Porto, e o Palácio de Monserrate, em Sintra, também ficaram uma hora às escuras.
Mais de 100 cidades francesas participaram também na iniciativa, mas a Torre Eiffel não apagou as luzes por razões de segurança, já que recebia visitantes à ‘Hora do Planeta’, bem como mais de 200 cidades espanholas.
Em Berlim, apesar das temperaturas de 10 graus negativos, dezenas de pessoas assistiram ao vivo ao apagão na Porta de Brandeburgo.
Em Itália, centenas de edifícios e monumentos também ficaram às escuras, como o Coliseu de Roma.
A Palestina, a Tunísia, Galápagos, Suriname, Guiana Francesa, Santa Helena e o Ruanda participaram pela primeira vez no apagão, à semelhança do Kremlin e da Praça Vermelha de Moscovo, bem como o Vaticano.
Em Nova Iorque, o emblemático Empire State Building e a sede das Nações Unidas desligaram as luzes, tendo participado na "Hora do Planeta" mais de 80 cidades dos Estados Unidos.
A Costa Rica aliou-se à iniciativa de forma original com um concerto às escuras com vários músicos locais no Instituto Nacional da Biodiversidade, a cerca de 100 quilómetros da capital, San José.
A operação ‘Hora do Planeta’ contou com apoio até do espaço.
"Daqui, do espaço, podemos ver claramente o quanto o nosso planeta necessita de protecção", declarou o cosmonauta russo Roman Romanenko a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) com o norte-americano Thomas Marshburn e o canadiano Chris Hadfield.
"A sua vida depende de nós, da nossa atitude, mas também da forma como utilizamos os seus recursos. Apoiem a 'Hora do Planeta', às 20h30, para mostrar que o futuro da Terra é importante para vós", apelou numa mensagem de vídeo divulgada no YouTube.