Estudo identifica gene associado a uma forma comum de epilepsia

Um estudo conduzido por cientistas australianos identificou um gene associado a uma forma comum de epilepsia, que pode levar a um diagnóstico precoce, disse esta terça-feira uma investigadora da Universidade de Melbourne.

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Lusa
02/04/2013 13:11 ‧ 02/04/2013 por Lusa

Mundo

Saúde

Ingrid Scheffer referiu que os cientistas já conheciam alguns genes ligados à epilepsia, mas estes estavam relacionados com as raras famílias em que um grande número de membros tem a doença.

“A razão pela qual esta descoberta é muito importante é por não ser só para raras famílias, pensamos que será um gene importante para pessoas sem uma história familiar”, disse Scheffer à agência France Presse.

“É uma mudança significativa porque é importante para um número muito maior de pessoas com epilepsia focal”, adiantou.

Focal, ou parcial, dado que as convulsões começam numa parte do cérebro e afectam a parte do corpo controlada por essa zona do cérebro.

Admitindo que um diagnóstico clínico de epilepsia não poderá ser feito sem a existência de convulsões, a investigadora considerou que a descoberta poderá ajudar no aconselhamento genético e no diagnóstico, sobretudo nos casos em que tudo o resto no cérebro está normal.

Scheffer disse que testar um indivíduo para ver se ele tem o referido gene “é importante para compreender a causa, para o tratamento”, bem como “em termos de aconselhamento genético para os seus filhos”.

A investigação, publicada na edição de Abril da revista Nature Genetics, envolveu também cientistas na Europa e no Canadá.

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