Os sindicatos criticam principalmente a posição dos Estados-membros e o "agressivo mandato" que, na sua opinião, aprovaram para as negociações com o Parlamento Europeu.
A União Sindical do Serviço Público Europeu, principal organização de trabalhadores das instituições comunitárias, denunciou hoje, em comunicado, que a adaptação dos salários e das pensões "se transformou num método para reduzir" estas prestações.
Em questão está a oposição dos sindicatos ao aumento da idade da reformar para os 67 anos e a aplicação de 6% de impostos sobre as pensões e subsídios.
As greves acontecem uma semana depois de uma outra jornada de paralisação, a 07 de maio, seguida um dia depois de manifestações e de uma assembleia de funcionários.
Os sindicatos são contra a redução das despesas com o pessoal nas instituições europeias, proposta pela Comissão Europeia e que, posteriormente, os Estados-membros decidiram agravar ainda mais para o período 2014-2020.
A descida automática dos salários e uma diminuição de 12% das pensões, somada a um aumento de 36% das contribuições significam, em conjunto, uma redução do poder de compra dos trabalhadores em 59% para os próximos 15 anos, de acordo com um comunicado.