"Pelo menos 3.000" novos refugiados procedentes da cidade de Quseyr, alvo de uma intensa ofensiva desde há três semanas, conseguiram cruzar a fronteira com o Líbano, de acordo com a organização.
"O ACNUR comprovou a extrema situação humanitária destas famílias", disse o porta-voz, Dan McMorton, acrescentando que dadas as más condições de higiene, muitos refugiados "especialmente as crianças, sofrem de diarreia, problemas respiratórios, febre alta, infeções do ouvido e doenças de pele".
O porta-voz não pode dar mais detalhes a respeito dos outros 100 mil refugiados que cruzaram as fronteiras nos últimos 15 dias e limitou-se a dizer que aumentou o número de pessoas que passaram a fronteira sul do país, com a Jordânia.
"Sabemos que os combates próximos das fronteiras continuam, o que dificulta a fuga de civis até aos países vizinhos", referiu.
Por seu lado, a Organização Mundial da Migrações (OIM) disse que os seus números indicavam que cerca de 700 pessoas cruzaram nos últimos dias a fronteira com a Jordânia e que haviam chegado ao campo de refugiados de Zaatari.
A guerra civil na Síria, que começou em março de 2011, provocou já mais de 80 mil mortos, segundo dados da ONU, que refere que um em cada três sírios necessita de ajuda humanitária.
