China investiga farmacêutica anglo-sueca AstroZeneca

A polícia chinesa esteve na sede da farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e interrogou um responsável das vendas, depois da investigação à firma britânica GlaxoSmithKline (GSK), noticiou hoje o jornal South China Morning Post.

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Lusa
23/07/2013 12:00 ‧ 23/07/2013 por Lusa

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Um representante da AstroZeneca, citado pelo diário de Hong Kong, afirmou que a investigação policial está relacionada com "um caso individual" na empresa, a sétima mundial em volume de receitas no setor farmacêutico.

Os 'media' chineses estão a relacionar este caso com as investigações que a polícia chinesa realiza há alguns meses na GSK, a quarta maior farmacêutica mundial, de acordo com a agência noticiosa espanhola EFE.

Quatro responsáveis chineses da GSK foram detidos e acusados de suborno. Alegadamente, a GSK pagou cerca de 500 milhões de dólares em subornos a farmacêuticas, hospitais e médicos para promover as vendas na China.

As autoridades chinesas proibiram o diretor do departamento financeiro da empresa, o britânico Steve Nechelput, de sair do país enquanto prosseguir a investigação.

O South China Morning Post adiantou que a GSK vai baixar os preços dos produtos na China, na sequência da divulgação do escândalo, pelo qual a empresa já apresentou desculpas às autoridades chinesas, prometendo "tolerância zero" relativamente às práticas ilegais dos executivos no país.

 

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