Uma bomba-relógio económica. É assim que os investigadores Gail Whiteman, Chris Hope e Peter Wadhams, que lideraram um estudo publicado na revista Nature, definem a presença de metano no Ártico.
Os especialistas em mudanças climáticas, Gail Whiteman, da Universidade de Erasmus, em Roterdão, Chris Hope e Peter Wadhams, da Universidade de Cambridge, chegaram à conclusão de que a crescente presença de metano na Atmosfera pode ter graves consequências na economia do Ártico.
Segundo alerta Chris Hope, citado num comunicado da Universidade de Cambridge, “na ausência de mistigação, o nosso modelo estima que os custos económicos globais equivalerão a cerca de 60 mil biliões de dólares”, valor que deve, a seu ver, “levar os líderes mundiais e organizações internacionais a prestar atenção a esta bomba-relógio”.
O aquecimento do Ártico aumenta a libertação deste gás para o fundo marinho costeiro na região, chegando até às 50 milhões de toneladas, explicaram os especialistas.