Google nega total privacidade a utilizadores

A Google reconheceu em documentos judiciais que os utilizadores do serviço de correio eletrónico Gmail não devem ter "expectativas razoáveis" de que as suas comunicações são confidenciais.

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Lusa
15/08/2013 06:33 ‧ 15/08/2013 por Lusa

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Gmail

A falta de privacidade do Gmail é salientada num texto de 30 páginas que foi apresentado na terça-feira pelos advogados da Google nos tribunais de San José, no norte da Califórnia, Estados Unidos, na sequência de uma queixa coletiva em que a empresa é acusada de espiar os internautas, informou na quarta-feira a imprensa norte-americana.

"A Google abre, lê e adquire ilegalmente conteúdo privado dos correios eletrónicos das pessoas", refere a denúncia apresentada em maio.

A empresa alega que esta batalha legal não tem fundamento e defende que as suas práticas se ajustam à lei vigente.

A Google realça que as leis federais sobre escutas isentam de responsabilidade as empresas dedicadas a comunicações eletrónicas se os utilizadores aceitarem que as suas mensagens sejam intercetadas, como é o caso dos utilizadores do Gmail quando abrem uma conta.

Um dirigente da organização Consumer Watchdog afirmou que a Google "admitiu finalmente que não respeita a privacidade" e exortou todos aqueles que pretenderem manter as suas comunicações em privado a não utilizarem o Gmail.

 

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