Carlos Abreu Amorim decidiu, através do seu Facebook, fazer uma análise às declarações sobre o PSD que têm saído nos órgãos de comunicação. Assim, o social-democrata escreveu, em tom irónico, e tentou mostrar que existe uma discrepância entre a realidade e o que é transmitido.
“Para os extraordinários comentadores e jornalistas políticos cá do burgo, o facto de Passos Coelho ter vencido as [eleições] diretas com uma votação esmagadora e sem que uma só estrutura ou figura destacada do PSD se tenha querido afirmar contra o seu projeto político significa, afinal, que "está cada vez mais isolado" mesmo dentro do PSD”, começa o deputado.
Numa ressalva sobre declarações em relação ao próximo Congresso do PSD, nos dias 1, 2 e 3 de abril, Abreu Amorim frisou que foi dito que “aqueles que nunca estiveram com a liderança de Passos Coelho (desde 2010) voltam a estar contra ele no Congresso”. “Uns aparecerão e darão (finalmente!) a cara, outros continuam a confirmar um padrão cada vez mais indesmentível, hesitando sempre, calculando probabilidades, permanentemente no "pode ser que sim ou até que não, agora não é o momento", mais tarde, quem sabe, talvez - tal como têm feito noutros combates que ficaram pelo caminho”, escreveu em tom sarcástico.
Carlos Abreu Amorim dirige-se aos comentadores como “cérebros privilegiados” que acreditam que alguns antigos dirigentes pretendem voltar a ter protagonismo e que assim está a ser pedido “um novo ciclo”.
“Afinal, uma vez mais contrariando os números, terão sido o PS e os seus aliados da extrema-esquerda a ganharem as presidenciais - ou então, os Nóvoas e as Marizas, afinal, deviam ser as escolhas do PSD e CDS!...”, conclui o social-democrata.