O protocolo, que vai ser assinado entre a Polícia de Segurança Pública (PSP), a Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (FENACERCI), Instituto Nacional de Reabilitação (INR) e Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), visa contribuir para a segurança de pessoas com deficiência.
O comissário Hugo Guinote, da Divisão de Prevenção Pública e Proximidade da PSP, explicou à agência Lusa que o programa "Significativo Azul" se insere no policiamento de proximidade e vai funcionar em moldes idênticos ao programa Escola Segura.
Segundo Hugo Guinote, a FENACERCI e INR vão dar formação, até ao final do ano, ao efetivo da PSP, principalmente àquele que trabalha nas esquadras.
A formação tem como objetivo ajudar os polícias a saber lidar com pessoas com deficiência e que passam a falar uma "linguagem comum", adiantou.
Após a formação, as esquadras vão celebrar protocolos de colaboração com as instituições locais de apoio aos deficientes, para que se possam realizar ações de policiamento e de sensibilização.
O comissário Hugo Guinote adiantou também que, ao abrigo deste programa, as pessoas com deficiência podem ser acompanhadas pela PSP entre o trajeto de casa e a instituição, como acontece com o programa Escola Segura.
O programa especial "Significativo Azul" pretende que a pessoa com deficiências tenha "confiança" no agente da PSP.
A assinatura do protocolo vai contar com a presença dos ministros da Administração Interna, Miguel Macedo, e da Solidariedade, do Emprego e da Segurança Social, Pedro Mota Soares.