'Chuvas podem agravar efeitos de rombo no Vouga'

O PS de Aveiro alertou hoje que as chuvas podem colocar em risco "inúmeros hectares de solos agrícolas de qualidade", se não for feita a reparação do "rombo" nas margens do rio Vouga, em Eixo".

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Lusa
04/10/2013 17:55 ‧ 04/10/2013 por Lusa

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De acordo com um comunicado do secretariado da comissão política concelhia de Aveiro do Partido Socialista, o presidente daquele órgão, Eduardo Feio, o líder de bancada socialista na Assembleia Municipal, Gonçalo Fonseca, e outros responsáveis partidários deslocaram-se novamente ao local do rombo no Rio Vouga em Eixo.

A visita decorre na sequência das diversas iniciativas que o PS tem realizado, "com vista à reparação da margem do Vouga", desde no início de maio, altura em que levantou a questão no executivo municipal, onde "a maioria PSD/PP informou que iria conjuntamente com a Junta de Freguesia de Eixo proceder à reparação" das margens.

"O aproximar da época das chuvas de inverno, sem que a situação se encontre resolvida, coloca em risco inúmeros hectares de solos agrícolas de qualidade, pelo que os vereadores eleitos pelo Partido Socialista vão continuar a solicitar esclarecimentos sobre as iniciativas que a maioria da Câmara desenvolveu para resolver esta questão", refere o comunicado.

Além das preocupações expressas em maio pelos vereadores do PS à Câmara, também o deputado do PS eleito pelo círculo de Aveiro, Filipe Neto brandão, questionou sobre o assunto o ministro do Ambiente, Ordenamento e Energia.

Filipe Neto Brandão, em 18 de setembro dirigiu uma pergunta ao ministro sobre "a razão pela qual permanece sem reparação o rombo e, bem assim, quais as medidas (e sua calendarização) previstas para repor as margens.

O rombo situa-se junto à margem esquerda do rio Vouga, a cerca de 300 metros a jusante da Ponte de S. João de Loure, em local popularmente denominado "Areeiro" ou "Campo Velho", na união das freguesias de Eixo e Eirol.

Segundo o deputado, ao permitir a passagem das águas e areias do Rio, "afeta já hoje, diretamente, cerca de 10 hectares de terras que, desse modo, se vêm impossibilitadas de serem cultivadas e que, em caso de cheia, põem em causa cerca de mil hectares.

Alertando para os prejuízos para a agricultura, "agravados a cada dia pela inação da Agência Portuguesa do Ambiente, IP", Filipe Neto Brandão lembra ao governo que "a responsabilidade para a reparação de rombos, localizados em domínio público hídrico e fora de perímetro urbano, está hoje atribuída à Agência Portuguesa de Ambiente, IP, Desconhecem-se, assim, quaisquer planos para a reparação das margens em causa".

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