Numa nota divulgada ontem pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), mais de metade da população portuguesa (5,5 milhões) está isenta das taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde. Mas, mesmo assim, desde 5 de Agosto passado, quase 122 mil pessoas perderam a isenção.
A insuficiência económica e o desemprego são dos principais motivos para obter a dispensa do pagamento das taxas moderadoras mas são precisamente estas as duas fatias dos 5,5 milhões de isentos que diminuíram desde Agosto: menos 100 mil e 12 mil pessoas, respectivamente.
As isenções concedidas a bombeiros e a doadores de sangue também diminuíram.
A ACSS afirma, no entanto, que os requerimentos para isenção por dificuldades económicas podem ser apresentados em qualquer altura do ano e que o número tende a aumentar, não a diminuir.
Por outro lado, houve um aumento na dispensa a grávidas e pessoas com incapacidade física superior a 60%.