Na véspera das comemorações do Dia de Portugal, no passado dia 9 de Junho, em Elvas, um cidadão, de seu nome Carlos Costal, gritou “vai mas é trabalhar” dirigindo-se ao Presidente da República, Cavaco Silva, que assistia a uma exposição militar.
Carlos Costal foi detido por difamação ao chefe de Estado e, entretanto, constituído arguido pelo procurador distrital de Portalegre, onde decorre o inquérito criminal. O destino deste processo pode ser o arquivamento, a acusação ou o enceramento, caso Cavaco Silva desista do procedimento criminal.
“Tudo farei para demonstrar ao Presidente que nunca quis pôr em causa o seu bom nome. O meu protesto foi mais um no meio de tantos outros, como é visível pelas imagens televisivas,” explica Carlos Costal em declarações ao semanário Sol, que conta hoje que o cidadão já fez chegar um pedido de perdão a Belém.
Ao Sol, Carlos Costal garante ainda não ser “activista”, membro de qualquer “partido” ou “sindicato” e afirma que “nunca” participou “em nenhuma manifestação”, pelo que diz ser apenas “um pacato individuo que não faz mal a ninguém.”
Resta saber se o Presidente da República pensa o mesmo e aceita o perdão.