A Polícia Judiciária (PJ) não vai ter, aparentemente, dinheiro para comprar munições visto que o site da Direcção Geral do Orçamento não atribui verba a essa rubrica, de acordo com o Jornal de Notícias.
Se esta redução de 100% no orçamento para a compra de balas levanta muitas dúvidas, existem outras que parecem estabelecidas como a redução de 77% nos combustíveis ou 82% em material de escritório.
Um inspector da PJ adiantou à mesma publicação, em relação ao corte no combustivel: “Não se percebe isto, até porque organismos como a Presidência do Conselho de Ministros têm um orçamento para combustíveis de 764 mil euros [quase o dobro da PJ, a agora é dado o valor de 426 mil euros]”.
Carlos Garcia, presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal manifestou, também, apreensão relativamente aos cortes apresentados pelo orçamento: “Ninguém percebe o que se está a passar. Há corte em todas as áreas. Receamos pelo futuro da própria instituição, até porque só agora é que soubemos das reduções, nunca antes fomos ouvidos”.