Nos últimos quatro anos (de 2009 a 2013) o número de militares em casa aumentou de 1.982 para 6.570, e, neste momento, cabe à GNR o pagamento das pensões destes mais de seis mil militares que estão em casa. No total, esta força de segurança gasta do seu orçamento 127 milhões de euros por ano. Para já, ainda estão congelados 700 pedidos para a reserva.
Estes valores, somados à falta de agentes, preocupam o Governo que, sabe o Diário de Notícias, tem encontrado “alguma resistência” por parte da GNR em chamar ao activo os militares que se encontram em casa.
Os militares da GNR passam automaticamente à reserva assim que atinjam os 55 anos ou os 36 anos de carreira. Contudo, desde 2008 que se tem verificado uma acentuada redução no efectivo que, a somar à corrida à reserva, diminui o número de militares no activo.
De modo a combater esta escassez, escreve o jornal, o ministério de Miguel Macedo tem em mente a redução de cinco para dois anos o período de reserva.