Para José Cardoso da Costa, os juízes do Palácio Ratton não são pressionáveis. Embora admita que existe legitimidade por parte do FMI para opinar sobre os efeitos das decisões deste tribunal, o ex-presidente não vê um tom ameaçador no novo relatório.
O professor disse à TSF que “é legítimo o FMI preocupar-se com o risco de medidas consideradas necessárias para realizar o memorando de entendimento não serem adoptadas”.
Contudo, segundo Cardoso da Costa, “não é a observação do que vai ter influência sobre o modo como o Tribunal vai decidir”.
E, concluiu o antigo presidente do Palácio Ratton: "Não me pareceu muito carregada no sentido de ameaça".