Julgamento por fraude evitado com 'cheque' de 2,6 milhões

O director do Centro de Investigação Champalimaud, Zvi Fuks, pagou uma multa de 2,6 milhões de euros para evitar ir a julgamento por um crime de fraude bolsista, que cometeu em 2001, ao aceder a informações privilegiadas sobre uma empresa na qual detinha acções.

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Notícias Ao Minuto
15/11/2013 08:15 ‧ 15/11/2013 por Notícias Ao Minuto

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Champalimaud

Uma multa de 2,7 milhões de euros permitiu ao director do Centro de Investigação Champalimaud, ‘saltar’ o julgamento num processo-crime de fraude bolsista, nos Estados Unidos, que remonta a 2001, conta o Diário de Notícias.

Zvi Fuks terá abusado de informação privilegiada (‘insider trading’) sobre a farmacêutica ImClone, na qual detinha acções, que lhe permitiram ganhar mais de cinco milhões de dólares em bolsa.

Informados pelo presidente executivo da empresa, Samuel Waksal (condenado a uma pena de prisão e 87 meses), de que um medicamento da farmacêutica ia ser chumbado no dia seguinte, Zvi Fuks e radioterapeuta Sabina Bem Yehunda, apressaram-se a vender as acções que detinham no valor de 73 mil dólares.

O negócio acabou, ainda assim, por ser vantajoso o director do Champalimaud, já que os ganhos cobriram o valor da multa paga para evitar um julgamento e uma possível pena de prisão.

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